As salpas dos oceanos filtram o ar que respiramos

Salpa

As salpas, seres estranhos que apareceram nas costas portuguesas, invertebrados transparentes, não oferecem perigo, antes pelo contrário, são úteis para a regeneração do oxigénio nos mares. Chegaram às praias algarvias.

São normalmente confundidas com pequenas águas-vivas (alforrecas) com aspeto de bolinhas gelatinosas cujo comprimento vai de alguns milímetros a alguns centímetros. Não possuem células urticantes, as tais que provocam queimaduras na pele.

Chegaram recentemente às praias do Algarve e, segundo declarações prestadas à publicação «Portugal de Norte a Sul» pelo biólogo Juan Jesus Martin, o seu habitat natural é o mar aberto. Correntes, vento ou o aumento da luminosidade podem levar a uma produção massiva de salpas e à aproximação da costa.

São aptas para duplicar de número, várias vezes ao dia, sendo comuns nos oceanos em todas as temperaturas. São animais capazes de se juntarem em filas de mais de um quilómetro e podem absorver cerca de 4.000 toneladas de CO2 por dia, quantidade muito relevante para o planeta. Alimentam-se de fitoplâncton das algas. Ajudam a limpar o oceano e filtram o ar que respiramos.

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