Assim se ensaia um salvamento transfronteiriço no Guadiana

Um ensaio de salvamento marítimo, com emulação simulada de um possível acidente entre uma embarcação de recreio turístico marítima e outra de pesca, decorreu com êxito na passada segunda-feira, sob o efeito da nortada que agitava as águas do rio Guadiana, de forma sofridamente agreste.

O exercício teve iniciativa da Armada de Espanha com o registo MARSEC 23. Guadiana Digital publica, sob licença da Arenilha TV, um vídeo, com locução do jornalista Eusébio Costa, a documentar as diversas fases da operação.

Se tivesse sido a sério, seria de registar três mortos e 29 feridos, para um acidente deste tipo. Foi apenas um simulacro, para colocar sob o estado de operacionalidade para dar combate a estas tragédias, as forças de segurança envolvidas na proteção dos cidadãos em ambos os lados de um fronteira líquida, onde circulam a toda a hora barcos de todas as nacionalidades e tipos diferentes.

A coisa simulou-se mais ou menos assim. Cerca das 10:30 da manhã registou-se uma colisão no rio Guadiana, frente ao porto de Ayamonte, entre um ferry que une os municípios de Vila Real de Santo António e Ayamonte, cheio de turistas, e um barco de pesca.

Os dois barcos assinalam o acidente através de VHF e, a gravidade do acontecimento, obrigou a que fossem ativados o Plano de Emergência do Território da Andaluzia (PTEAND) em pré-emergência, o Plano de Emergência Municipal de Ayamonte e o Plano Interior Marítimo de Espanha, tendo sido mobilizados numerosos efetivos, em ambos os lados da fronteira. Em Vila Real de Santo António, participaram a Capitania do Porto e os Bombeiros Voluntários.

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