EDP distribuição ilibada de incêndio de Monchique

Incêndio em Monchique

Foi por falhas na investigação que a EDP Distribuição e um gestor operacional da empresa foram ilibados da acusação de crime de incêndio florestal.

Um juiz da comarca de Portimão considerou que existiam falhas na investigação levada a cabo e decidiu aplicar o princípio da presunção de inocência na decisão instrutória, realizada na passada sexta-feira, de acordo com o Jornal de Notícias (JN).

A acusação realizada pelo Ministério Público (MP) afirmava que o fogo teria sido causado pelo contacto repetido de um cabo elétrico de média tensão com ramos de eucaliptos na zona de Perna Seca, em Taipas. Esta também declarava que a EDP e o gestor responsável pela manutenção de redes elétricas não mantiveram limpa, como deveriam, uma faixa de segurança adequada junto ao referido cabo.

O incêndio que assolou Monchique em 2018 durou sete dias e chegou a alastrar-se aos concelhos vizinhos de Portimão, Silves e Odemira. O rescaldo contabilizou a destruição de 111 casas de primeira e segunda habitação, 26 mil hectares de de floresta ardida, 41 pessoas feridas e a morte de mais de cinco mil animais.

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