Execução até Abril do Programa Operacional do Algarve 2014-2020

Área da Saúde

Até ao final de Abril do ano em curso, foram aprovados, ao abrigo do PO Algarve, 1464 projetos com um investimento elegível de 543 milhões de euros.

Este montante corresponde a financiamento comunitário de 307 milhões de euros e a execução destes projeto totalizava, até àquela data, 226 milhões de euros, estando efetuados pagamentos no valor de 155 milhões de euros.

O Eixo 2, com 604 projetos aprovados, 328 milhões de euros e custo total e 91 milhões de euros de fundo é o mais proeminente. Da execução dos Sistemas de Incentivos (SI), o realce, segundo o boletim divulgado pela CCDRA, para a tipologia SI Qualificação e
Internacionalização de PME é, para os 471 projetos aprovados e 22 milhões de euros de fundo.

Por concelho, o peso de Faro é justificado por sediar os organismos da administração pública e a Universidade, respetivamente com 29 e 42 projetos, e com 24,8 mi8lhões de euros e 18,5 milhões de euros de fundo aprovado.

Projetos destacados:

No EIXO 1, para promover a investigação e inovação regional e o investimento das empresas em I&I, tendo como beneficiária a Universidade do Algarve e no valor de 4,6 milhões de euros de fundo aprovado, destaca-se o projeto que prevê a criação de um Polo Tecnológico que desempenhe conjuntamente funções de Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia, focado na área da saúde e bem-estar, no campus de Gambelas, e de Parque de Ciência e Tecnologia, multifuncional e focado nas Tecnologias de Informação e Conhecimento e Eletrónica (TICE) no campus da Penha.

Estes resultam da reabilitação de instalações existentes, adaptando e dotando-as de equipamentos especializados, por forma a potenciar uma maior intensidade tecnológica e promover o empreendedorismo qualificado e criativo. A aposta na investigação e na transferência de conhecimento, reforçará o desenvolvimento de dois domínios da RIS3 Algarve, fundamentais para a diversificação da base económica.

No EIXO 3 e destinado a promover a sustentabilidade e eficiência dos recursos, dentro da mobilidade urbana sustentável, tendo como beneficiário o município de Tavira, no valor de 228,9 milhões de euros, encontra-se o projeto que integra o Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável que visou a melhoria das acessibilidades pedonais ao longo da EN270, no troço urbano de Santa Catarina da Fonte do Bispo. Esta obra confere o um cariz mais urbano, este projeto criou condições para incentivar a mobilidade pedonal, reduzindo a circulação automóvel. Permitiu a requalificação de 1.207m na zona envolvente da EN 270, bem como do troço final da EN 398, Rua Dr. Filipe Almeida Carrapato e Rua 1º de Maio, melhorando as condições de circulação e mobilidade através da criação de passeios pavimentados e do reperfilamento das vias. Foram também criadas duas áreas de estacionamento, relocalizadas paragens de transportes públicos, efetuadas plantações de árvores e a respetiva rede de rega. Foi também reforçada a rede de drenagem pluvial e melhoradas as infraestruturas elétricas e de telecomunicações.

Quanto ao EIXO 6, afirmar a coesão social e territorial com a inclusão ativa o beneficiário e a Casa da Criança no Rogil, e destina-se a capacitar, a prender, socializar e agir, incidindo no concelho de Aljezur, que é território de baixa densidade e com distribuição dispersa da população, visando combater a pobreza, o isolamento e a exclusão social.

O Contrato Local de Desenvolvimento Social de 4ª Geração é promovido em parceria com a Câmara Municipal de Aljezur e pretende apoiar e capacitar as famílias para prevenir a pobreza infantil, minorar os efeitos do isolamento e promover um envelhecimento saudável.

O projeto teve início a 1 de Junho de 2020 e, mesmo num contexto de pandemia, foi possível desenvolver 36 atividades, envolvendo 75 participantes em ações no âmbito da intervenção familiar e parental
e 92 participantes no âmbito do envelhecimento ativo

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jestevaocruz

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