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A UEFA prossegue com o seu novo modelo de Liga dos Campeões e os grandes clubes europeus de Inglaterra, Espanha e Itália querem criar uma Super Liga fechada para uma elite de clubes, já por si ricos.

A UEFA prossegue com o seu novo modelo de Liga dos Campeões e os grandes clubes europeus de Inglaterra, Espanha e Itália querem criar uma Super Liga fechada para uma elite de clubes, já por si ricos.

O Comité executivo da UEFA reuniu em Montreux, na Suíça, e decidiu o anunciado novo formato para a liga dos clubes que forem campeões europeus, baseada no modelo do mérito desportivo, na qual entram os que obtiverem melhores resultados, mesmo que, por vezes não tenham os maiores orçamentos da prova.

Este modelo vai entrar em vigor na época 2024-2025, já ao virar da esquina do tempo. De acordo com o divulgado, a prova da chamada Champions passa a contar com 36 equipas em vez das atuais 32. Cai a fase de grupos. Serão formados quatro grupos de nove equipas, que vão disputar quatro ligas. Os oito melhores dessas quatro são diretamente apurados para os oitavos de final. Os que ficarem nos lugares 25 e 36 são eliminados. Os que terminem entre o posto 9 e 24 disputam eliminatórias de dois jogos para serem também apurados, completando os clubes participantes nos oitavos.

A partir desse ponto, a Champions prossegue no atual formato de eliminatórias, como se conhece em duas partidas.Calculados os jogos, o vencedor e o subcampeão terá participado em 17 encontros em vez dos 13 do modelo atual. Se vier de um play-off terá disputado 19 jogos.

Mas, em relação ao modelo fechado da nova competição proposta, a Super Liga de Clubes, este modelo também não é inocente, uma vez que quatro países, Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália, continuam a ter na Champions presença assegurada para quatro clubes em detrimento de outros que tem apenas três, dois ou um. Apesar desta desigualdade, a participação dos clubes é de geometria variável, em função do mérito desportivo e vencedores da liga Europa têm acesso.

Os próximos dias vão ser decisivos. Apesar da oposição da UEFA e da FIFA e das ameaças de sanções a clubes e jogadores de dissidentes, o capital financeiro olha para aquela liga com alguma gula e o JP Mogan, o tal que classificou a dívida portuguesa ao nível de lixo, está disponível para financiar a rotura.

Photo by Vienna Reyes on Unsplash

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jestevaocruz

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