PCP prevê problemas de controlo de fronteiras no aeroporto de Faro

aeroporto de faro

O PCP questionou o Governo sobre a solução para resolver com urgência os problemas do controlo de fronteiras no Aeroporto de Faro.

Para aquele partido existem limitações objetivas nas infraestruturas, necessidade de reforço de pessoal do SEF e PSP, no âmbito do controle de fronteiras e segurança aeroportuária em Faro.

As perguntas foram dirigidas ao Governo, através do Ministério da Administração Interna, por requerimento na Assembleia da República.

O PCP diz ter apurado que o Gago Coutinho tem dimensões manifestamente reduzidas para dar resposta às exigências do controlo de fronteiras face ao fluxo de voos que tem sido habitual durante os meses de Verão.

«Se atualmente o Aeroporto fica perto de uma lotação completa com a chegada de três voos em proximidade de horário, no período estival que se aproxima, quando houver períodos em que são esperados cerca de vinte voos em simultâneo, será impossível resolver a situação», dizem.

O PCP prevê que as «circunstâncias previsivelmente caóticas que se irão verificar, tornam insuficientes os pedidos de reforço de pessoal do SEF ou PSP para este trabalho, uma vez que as instalações não permitem o controlo de mais passageiros em simultâneo».

Esta situação atinge particular gravidade, tendo em conta que o Aeroporto foi alvo de uma intervenção relativamente recente ao nível das infraestruturas que «em pouco ou nada contribuiu para a resolução da questão».

Por outro lado, as exigências que decorrem do reforço de pessoal para o controlo de fronteiras podem estar a desguarnecer outras missões, particularmente na esquadra da PSP do Aeroporto. Há relatos de se estar a recorrer ao efetivo de trânsito da PSP de Faro para dar resposta às ocorrências durante a noite na zona a que esta esquadra anteriormente respondia.

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