Poeiras do Norte de África

Poeiras do SAARA

Assim como que uma espécie de vingança do deserto, esta terça-feira, como previsto, agravou-se a quantidade de poeira sufocante a criar um céu encarniçado sobre o sul do País.

O ambiente é estranho e complica a respiração normal pelo agravamento da poluição do ar, justificando ainda mais o uso da máscara, numa espécie de dois em um para melhor proteção respiratória. O impacto afeta a visibilidade, reflete-se na saúde humana e vegetal.

Serviço de Monitorização da Atmosfera Copernicus (CAMS), fornece previsões globais e regionais da quantidade de poeira na atmosfera. Estas entidades têm em consideração a emissão, o transporte e a deposição da mesma. Produzidas duas vezes por dia, as previsões são feitas a partir de observações por satélite, utilizando um modelo computacional, para prever a quantidade de poeira gerada pelos ventos à superfície e o trajeto das plumas nos cinco dias a seguir.

São partículas de areia que percorreram um longo caminho. A poeira pode ser bastante devastadora para os países de África e do Mediterrâneo. Entra nas casas, nos pulmões, pode fechar aeroportos e estradas e, com as alterações climáticas que poderão causar o aumento dos desertos, a poeira destes na atmosfera, só aumentará.

As poeiras, reduzindo a luz solar também afetam a produção da energia fotovoltaica, pois bloqueiam a luz solar ao se depositarem nos painéis solares.

Para além desta poeira estar a afetar o Sul da Europa, também se dirigem para o continente americano, pelo que os países na costa Este poderão ser afetados de igual forma.

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jestevaocruz

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