Preservação do Lince Ibérico tem exposição itinerante

exposição lince ibérico sevilha

Hoje, às 20:45 horas começa a exposição «O Lince na Península – Conectar territórios e consolidar populações» no Consulado Geral de Portugal, em Sevilha, Espanha.

Esta exposição é a que esteve patente na Ovibeja, desenvolvida pela CIMBAL, parceira do projeto LIFE Lynxconnect, com o apoio técnico e científico do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) na edição dos conteúdos.

Vai estar patente ao público da capital da Andaluzia até aopróximo dia 5 de junho.

Destina-se a dar a conhecer à sociedade de Espanha e de Portugal os esforços empreendidos na conservação do Lince-ibérico.

A itinerância pelos 13 municípios que integram a CIMBAL – Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, por três municípios do Algarve (Alcoutim, Tavira e Silves) e a cidade de Lisboa é a próxima etapa.

Presentes na inauguração logo à tarde, vão estar o cônsul de Portugal em Sevilha, representantes do Governo Central de Espanha e da Consejería de Sostenibilidad, Medio Ambiente y Economia Azul da Junta de Andaluzia, do ICNF e da CIMBAL e do Diretor e outros responsáveis do projeto LIFE Lynxconnect.

Existem 1.668 exemplares de lince-ibérico na Península, identificados pelo censo relativo a 2022, realizado conjuntamente pelas autoridades de conservação da natureza de Portugal (ICNF) e de Espanha (Consejería de Sostenibilidad, Medio Ambiente y Economia Azul, da Junta de Andaluzia, Consejería de Desarrollo Sostenible, da Junta de Castilla-La Mancha, Consejería para la Transición Ecológica y Sostenibilidad da Junta de Extremadura e Consejería de Medio Ambiente, Mar Menor, Universidades y Investigación da Comunidade de Múrcia).

A evolução está a ser positiva, tendo o lince passado do nível de «criticamente em perigo» para “em perigo”.

Contudo, para se atingir o objetivo de tornar a população de Lince-ibérico autossustentável entre 2035 e 2040, alcançando uma população ibérica entre 700 a 750 fêmeas reprodutoras num total de 3 500 exemplares, é preciso continuar o trabalho de conservação no terreno e nos centros de reprodução, e também o esforço de comunicação junto do público sobre o que se fez, porque e como se fez e o que continuará a ser feito para se conseguir retirar o Lince-ibérico da lista de espécies ameaçadas, comomo refere o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, em comunicado.

A colaboração e articulação política, administrativa, técnica e científica desenvolvida conjuntamente entre Portugal e Espanha, desde 2004, que permitiu que em 2022 fossem ultrapassados o milhar e meio de exemplares de lince-ibérico em liberdade, não teria o sucesso amplamente reconhecido a nível mundial, se não tivesse sido precedida e acompanhada por uma forte sensibilização e envolvimento das populações, dos responsáveis locais e da sociedade em geral, incluindo os media.

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