Reserva do Sapal continua em debate

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Amanhã, dia 24 de Janeiro, volta a estar em foco, na Biblioteca Municipal Vicente Campinas, em Vila Real de Santo António, a gestão da Área Protegida do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, tendo por objetivo manter a reserva viva e ativa e assegurar o seu futuro como área protegida.

Trata-se do prolongamento do debate ocorrido no passado dia 17, na Biblioteca Municipal de Castro Marim onde, para além da preservação desta área protegida, foi apresentado o modelo de congestão.

Neste modelo, apresentado por Vanda Silva, cogestora da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), o objetivo é o de imprimir uma dinâmica de gestão de proximidade, em que diferentes entidades colocam ao serviço da área protegida o que de melhor têm para oferecer, no quadro das suas competências e atribuições, através de uma gestão participativa, colaborativa e articulada.

A iniciativa intitulada “Porque todos queremos uma reserva viva” começou com uma intervenção do presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral, que alertou para a necessidade de criar ações de sensibilização para com a reserva, rentabilizar e criar riqueza.

Para a gestão, foi criada uma comissão presidida por Francisco Amaral e Álvaro Araújo, presidente da câmara municipal de Vila Real de Santo António, em conjunto com  responsáveis de entidades como o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Universidade do Algarve, a Associação de Defesa do Património de Mértola, a Terras de Sal, a Odiana e a Associação Naval do Guadiana.

Na primeira sessão, os participantes dividiram-se em grupos, abordando os temas dedicados à utilidade pública da reserva, como a melhorar, regras de utilização, sinalização e recursos humanos, limites de utilização por época, degradação dos caminhos junto às salinas, excessos de velocidade praticado pelos automobilistas e a utilização de maquinaria pesada no seu interior.

Falaram sobre a melhoria dos caminhos, a sinalética pouco visível e a falta de estacionamento na zona do Cerro do Bufo, a existência de agricultura intensiva, pombais não compatíveis com a reserva, falta de rede de digital, necessidade de casas de banho sustentáveis, existência de poluição como lixo e resíduos, falta de rede de transportes, de informações de segurança e de formação aos novos salineiros, a necessidade de promover visitas às salinas e de educação ambiental nas escolas e a formação de vigilantes.

O financiamento não ficou esquecido, nem a necessidade de promoção do sal tradicional e a criação de um banco de projetos para as empresas.

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