O Bloco de Esquerda, por ter considerado que é essencial separar a atividade artesanal e tradicional na recolha do sal marinho, propôs na Assembleia da República a criação de uma CAE própria para a extração. O grupo parlamentar do BE considera ainda que a salicultura e a exploração mineira industrial não são comparáveis.
O Bloco pretende ainda que seja distinguido o sal marinho do sal industrial, considerando que é fundamental que seja feito um enquadramento que permita uma segmentação feita com base em indicadores de produção biológica que garantam a preservação da biodiversidade, a produção sustentável e o consumo de energia verde, uma vez que o sal marinho usa diretamente energias renováveis como a solar e a eólica.
O BE deseja a tutela para o sal marinho no Ministério da Agricultura e da Alimentação, por forma a garantir que a produção de sal seja enquadrada enquanto atividade agrícola e não como indústria extrativa, tal como se encontra atualmente classificada.
