Agosto pode não decidir ano turístico no Algarve

praia santo antónio

A próxima semana vai ser decisiva para se perceber se as pessoas que passam férias no Algarve e vivem na grande Lisboa ainda não chegaram pelo fato de estarem a dar suporte logístico, voluntário ou em comércios às Jornadas Mundiais da Juventude, com a presença do Papa Francisco, ou não podem mesmo vir.

Até agora e com grande dose de culpa, estão à cabeça das análises da quebra de frequência a subida das taxas de juro, a rondar os 5% na habitação, ou a amortização dos empréstimos contraídos na Pandemia da COVID-19, a que se acrescenta a quebra do poder de compra, motivado pela subida da inflação na Zona Euro, aquela que nos afeta com mais persistência.

É domingo, vê-se mais trânsito de regresso que de chegada. Há outros indicadores de que o julho não foi o esperado, como a acentuada diminuição das vendas das habituais “bolas de Berlim” com os vendedores a passar em maior número e mais frequência frente aos toldos e, até, por alguns lugares vazios no estacionamento.

Outro indicador interessante é o número de toldos que não são alugados nas concessões, ao longo da costa.

Se as previsões de chegadas, em Agosto e Setembro, não se confirmarem em alta na ocupação turística algarvia, temos de pensar, também, se o exagero de preços, para recuperar rapidamente prejuízos anteriores, não se revela uma prática nefasta e contraproducente.

José Estêvão Cruz.

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