Alívio das restrições da água em estudo

Guadiana, rio cercado por floresta verdejante e barco navegando.

Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente, disse, em Faro, que o Governo admite aliviar os cortes no consumo de água no Algarve, em vigor desde janeiro no setor urbano e na agricultura.

Há várias hipóteses a considerar e todas elas são de alívio em relação à presente situação. A ministra esteve em Faro e falou após uma reunião da Subcomissão Regional da Zona Sul da Comissão de Gestão de Albufeiras. Na ocasião, foi avaliada a atual situação dos recursos hídricos no Algarve.

A ministra sublinhou que no Governo existe a consciência de que a falta de água no Algarve é um problema que veio para ficar, sendo que foi a maior precipitação registada este ano no Algarve que abre caminho ao alívio das restrições.

Os armazenamentos de abril de 2024 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento do mesmo mês, período de referência 1990/91 a 2022/23), com exceção para as bacias do Ave (71,4%), Mira (42,2%), Ribeiras do Algarve (Barlavento 22,6%) e Arade (44,4%).

No último dia do mês de abril, as bacias do Oeste (93,2%), Guadiana (93,1%), Tejo (92,3%) e Cávado (91%) eram as que apresentavam maior volume de água.

De acordo com o SNIRH, das 60 albufeiras monitorizadas, 36 apresentavam no fim de abril disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e três com disponibilidades inferiores a 40%.

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jestevaocruz

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