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Filomena Sintra é o presente e o futuro de Castro Marim

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Traçando rasgados elogios à vice-presidente da câmara municipal de Castro Marim, durante o discurso de encerramento da Sessão Solene do Dia do Concelho, o presidente Francisco Amaral parece ter apontado Filomena Sintra como a candidata à sua substituição, dentro de dois anos, uma vez que, por limitação de mandatos, tal como já tinha acontecido em Alcoutim, não poderá recandidatar-se.

«A minha vice-presidente a Filomena Sintra … , não tenho palavras que encerrem o que sinto por esta jovem. Qualquer palavra ficará além da realidade. Ela é uma mulher de causas e Castro Marim é a sua causa. É o presente e o futuro de Castro Marim. Muito obrigado, Filomena, pela alma que colocas em tudo aquilo que tu fazes», assim se lhe dirigiu.

Francisco Amaral está na presidência do município há dez anos e foi essa década que quis assinalar no seu discurso, chamando-lhe «Uma data redonda que me faz olhar para trás e refletir sobre o que marcou esta minha década à frente dos destinos deste município».

E disse o que, em seu entender mudou: «Em dez anos o mundo mudou, Castro Marim, mudou e cada um de nós, mudou a dinâmica da vida, e a mudança exige-nos a capacidade de adaptação à mesma. Nesta última década o mundo tornou-se mais global para o bem e para o mal. O mundo digital e o desenvolvimento assombroso da inteligência artificial lançam grandes desafios no campo das interações humanas, da vida em liberdade e do desenvolvimento e organização das sociedades. O aumento dos fluxos imigratórios, uns legais e muitos outros de forma ilegal e furtiva, pondo em risco a própria vida e um letreiro na tumba dos esquecidos».

Francisco Amaral relevou a presença de uma considerável comunidade de emigrantes no concelho para assinalar que eles ciam «a dinâmica económica para dar resposta à escassez de mão de obra e contribuir para a melhoria dos índices de envelhecimento». Porém também assinalou que lhes causam preocupação e algo que nos deverá envergonhar enquanto sociedade, «as condições degradantes em que muitos vivem e a forma desumana como por vezes são explorados, no seu local de trabalho»,

E assinalou as causas como a profunda crise económica em que o nosso país mergulhou há uma década e «afetou o tecido social, gerou desemprego, cortes nos serviços públicos nos salários, pensões e apoios sociais, em suma, empobrecendo o país e os portugueses».

Referindo a pandemia da Covid-19, lembras que «ela fez o impensável. Parou literalmente o mundo e originou uma crise sanitária económica sem precedentes A guerra na Europa provocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia trouxe para a ordem do dia o receio das armas nucleares e biológicas, assim como o fantasma dos nacionalismos e de todo o tipo de extremismos».

E, análise das consequências da guerra assinalou que esta «originou a escassez de matérias-primas, grande fluxo de refugiados e uma nova crise humana e económica».

Concluiu a sua análise dizendo que «Foi neste contexto de dificuldades e incertezas que Castro Marim viveu este período da sua história e viu acontecer um conjunto de obras emblemáticas, não só pela sua importância, mas sobretudo por contribuírem para o acréscimo da autoestima dos castro-marinenses e por melhorarem a sua qualidade de vida e os índices de satisfação e felicidade. O passado condiciona-nos e, muitas vezes, dificulta-nos a capacidade de sonhar, de projetar o futuro e de lutarmos por aquilo em que acreditamos».

Deu como nota de amargura os oito anos que esteve sem maioria da assembleia municipal e os dois anos sem maioria no executivo que fizeram, segundo a sua apreciação, como se «muitas vezes existissem forças de bloqueio à ação do executivo».

Deu nota que Castro Marim cresceu em humanismo e preocupação social e assinalou que, nos momentos de maior fragilidade social, estiveram «na linha da frente na proteção dos castro-marinense, na crise financeira e social, canalizámos as atenções e os meios de combate ao flagelo social do desemprego com muitas famílias com graves carências socioeconómicas. Castro Marim cresceu na preocupação com o abandono dos territórios do interior do concelho e das suas gentes. Foram criadas condições para a fixação nos montes do nosso concelho com enorme esforço que foi feito para usar água potável até às suas casas»

Francisco Amaral deu nota do reforço de Castro Marim como destino turístico de qualidade e dos projetos que se encontravam encalhados há décadas que começam a ver a respetiva concretização, dando nota positiva ao envolvimento da CCDR Algarve e do seu presidente José Apolinário, presente na cerimónia. Na sua opinião, não apenas a dinamização dos empreendimentos já em funcionamento, bem como o reatar dos empreendimentos de Almada Douro e Corte Velho que «irão mudar a imagem do Guadiana e ligar Castro Marim ao rio».

«Como tivemos oportunidade de ver», os projetos foram apresentados em fotos e vídeo à assistência da Sessão Solene – «são projetos de baixa densidade de muita qualidade»

Assim, agradeceu aos promotores, investidores, projetistas e à equipa municipal pela persistência resiliência que permitiu a aposta de anos avançar com estes protegentes e dise que a revisão do PDM que será concretizada até ao final do ano, como elemento facilitador da construção de habitação que tantas falta faz no país no Algarve e no concelho de Castro de Marim. A estratégia local de habitação do município aprovada pelo governo também prevê uma quase uma centena de fogos habitacionais

 Para rematar, assinalou que «o futuro de Castro Marim construímo-lo todos os dias em equipa com a entrega de todos vós juntos não é impossíveis a prova desta afirmação é de todo o elenco de projetos de décadas que já conseguimos concretizar ou que estão em vias de concretização. Temos desenvolvido um trabalho sério com verdade com bom senso com rigor nas contas públicas não estendendo o pé para lá do lençol sem grande propaganda nem satisfazendo o culto de imagem de ninguém. Sempre numa perspetiva de sustentabilidade e de futuro de um futuro mais risonho e mais promissor».

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