Na freguesia de Altura via livre para o «Verde Lago»

verde lago altura

Depois de uma alteração ao Plano de Pormenor, para minimizar o impacto ambiental , foi aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente e do Instituto de Conservação da Natureza, o empreendimento «Verde Lago».

Depois de uma alteração ao Plano de Pormenor, para minimizar o impacto ambiental , foi aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente e do Instituto de Conservação da Natureza, foi aprovado o empreendimento «Verde Lago».

A autarquia de Castro Marim considera que este projeto turístico harmonizará um espaço que se encontrava morto. O projeto, ligado ao turismo de luxo, é considerado o maior alguma vez realizado no Sotavento algarvio e vai dispor de 537 unidades de alojamento, compostas por 340 unidades turísticas e um hotel de cinco estrelas, com 197 quartos, com preços a partir de 500 mil euros para os apartamentos,; de 820 mil euros para as townhouses; e 1 milhão e 750 mil euros para as villas.

Apesar dos preços elevados, considerados inacessíveis à grande maioria dos portugueses, os principais compradores foram mesmo nacionais. Em declarações ao Postal do Algarve, a vice-presidente da câmara municipal de Castro Marim, Filomena Sintra, considerou que haverá um investimento de cerca de quatro milhões de euros na localidade de Altura, «porque sentimos que deve haver uma valorização daquela freguesia onde o projeto vai ser desenvolvido».

O projeto

Localizado entre a praia Verde e Altura, Castro Marim, a 500 metros da praia e com uma frente de mar de 1,2 quilómetros de extensão, o projeto Verdelago muda a paisagem e pode revolucionar o turismo da zona.

O investimento ronda os 270 milhões de euros. Depois de iniciada, nos últimos dois anos maior parte das casas de luxo que integram o aldeamento turístico de grandes dimensões já se encontra de pé.

Lembra-se que o projeto começou há mais de 30 anos, quando um grupo de investidores finlandeses adquiriu os terrenos para construir um empreendimento de luxo, sem êxito. Os terrenos acabaram depois nas mãos da Inland, de Luís Filipe Vieira. Mais tarde e depois de de vários chumbos, o empreendimento foi classificado como Projeto de Interesse Nacional, em 2006. A sua construção no entanto nunca avançou, até à queda do Banco Espírito Santo (BES) e do empresário.

Em 2021, o fundo de capitais portugueses Oxicapital adquiriu a maioria do capital da sociedade Verdelago, através do fundo Aquarius, assim como parte da dívida do grupo Promovalor, também de Vieira, ao atual Novo Banco.

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