É um movimento muito grande, um entra e sai constante no prédio de pessoas estranhas, com barulho e um intenso cheiro a droga nas escadas. Temos aqui famílias e crianças e começa a existir um sentimento de insegurança”, explicou o morador Hélder Conduto àquele jornal. Afirma já ter contactado diferentes autoridades, a dar conhecimento da situação, mas que «ninguém faz nada».

Oa moradores não querem o inquilino fora do bairro, mas que lhe seja dada uma casa no rés-do-chão, onde incomoda menos, apon tando para que existem casas livres noutros blocos.

Queixam-se também da ausência de fiscalização e de nenhuma preocupação com o bairro, quer da parte da Segurança Social, quer da Câmara Municipal.

«Ninguém vem cá saber o que se passa, os problemas que existem e os casos sociais, pois há também aqui pessoas sozinhas que estão desamparadas e que precisam de apoio. Está tudo a degradar-se neste bairro e ninguém quer saber», lamentou ainda o senhor Hélder Conduto ao jornal.