Salpas amigas do ambiente regressam a águas algarvias

Salpas translúcidas no oceano.

Há dois anos, conforme noticiámos, também em fevereiro e na segunda quinzena, chegaram às praias do Algarve e, segundo declarações prestadas à publicação «Portugal de Norte a Sul» pelo biólogo Juan Jesus Martin, o seu habitat natural é o mar aberto, mas as correntes, o vento ou o aumento da luminosidade podem levar a uma produção massiva de salpas e à aproximação da costa.

Este organismo marinho, parecido às medusas e que raramente surge nas zonas costeiras tem estado a aparecer de novo junto à costa algarvia, sendo a sua presença é inofensiva.

Apesar de ser um animal oceânico, a salpa tem sido detetada junto à costa do Algarve e Joana Cruz, investigadora do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve (UAlg), também corrobora a tese de há dois anos de a presença estar relacionada com as correntes.

Sendo uma espécie que se alimenta de fitoplâncton e a sua deslocação é influenciada pela movimentação marítima, explicou Joana Cruz, investigadora do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve (UAlg), quando prestou declarações à agência lusa, repercutidas em vários jornais.

O que são as salpas

As Salpas são criaturas marinhas fascinantes que, embora muitas vezes sejam confundidas com águas-vivas devido à sua aparência transparente e gelatinosa, pertencem a uma classe diferente de organismos conhecidos como Thaliacea.

Ao contrário das águas-vivas, estes organismos são notáveis pelo seu ciclo de vida único, que inclui as fases solitária e colonial. Na fase colonial, as salpas ligam-se para formar estruturas longas e em cadeia, movendo-se através do oceano de forma sincronizada.

As salpas desempenham um papel significativo no ecossistema marinho, incluindo a ciclagem do carbono. Alimentam-se de plâncton, que filtram da água, e os seus resíduos podem afundar-se nas profundidades do oceano, removendo eficazmente o carbono das águas superficiais e ajudando a mitigar as alterações climáticas.

A imagem gerada fornece uma representação visual de uma salpa em seu habitat natural, destacando o seu corpo semitransparente com estruturas internas pouco visíveis e uma característica semelhante à cauda que auxilia em seu movimento através da água.

com Newsroom Insigth

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jestevaocruz

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