Área Piloto de combate a incêndios no Barlavento do Algarve

20220630 02 incendios rurais

A zona do Barlavento do Algarve é uma das três áreas piloto identificadas como representativas de outras zonas do país em função do risco de incêndio rural, das suas características florestais, sociais e económicas., informa a ANEPC.

As outras são o Alto Tâmega e Coimbra

Em as áreas piloto, as entidades locais, tais como as autarquias, as CIM, o ICNF, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a GNR, estão a trabalhar em conjunto as ações que identificaram como sendo críticas para a diminuição dos incêndios rurais graves. O principal desafio é implementar metodologias efetivamente colaborativas, seguindo uma abordagem coordenada e integrada de gestão da paisagem e dos incêndios.

Entretanto, a Comissão Europeia, através da Direção Geral do Apoio às Reformas Estruturais (DG Reform), está a financiar uma equipa de especialistas para apoiar a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) e as entidades, de âmbito nacional e regional do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), na implementação do Programa Nacional de Ação (PNA), integrado no Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais 20-30, nas três áreas piloto. Esta equipa de especialistas é liderada pela AARC e conta com a colaboração de entidades tais como a ANP|WWF, a NovaSBE e o Instituto Superior de Agronomia, entre outras.

O PNA tem como grandes objetivos evitar a perda de vidas humanas em incêndios rurais, diminuir a percentagem dos incêndios superiores a 500 ha e assegurar que a área ardida acumulada na década 2020-2030 não ultrapasse os 660.000 ha.

É neste contexto que a equipa de especialistas tem contribuído com conhecimento para realizar o diagnóstico da implementação do PNA nos projetos piloto; construir um modelo de aplicação do PNA aos mesmos replicável para o resto do país; identificar projetos pioneiros, ou seja, um conjunto de bons exemplos em curso que permitam rapidamente acelerar a implementação do PNA; definir uma estratégia de financiamento sustentável; criar uma estrutura de monitorização da implementação do PNA; e formar os atores do Sistema de Gestão Integrada dos Fogos Rurais em áreas temáticas chave.

Espera-se que as várias entidades envolvidas nos três projetos piloto retirem um conjunto de lições que permitam implementar o PNA à escala nacional de uma forma mais robusta, com o objetivo primordial de reduzir os incêndios rurais graves em Portugal e as suas consequências nefastas para o país.

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