As atuais opções do Metrobus do Algarve

proposta metro ccdr

No estudo sobre o metro ligeiro no eixo Faro, Loulé e Olhão foram avaliadas cinco variantes de traçado e diferentes opções tecnológicas, estimada a procura potencialmente captada e a redução das emissões de carbono na atmosfera.

O estudo foi desenvolvido pela CCDR do Algarve com o objetivo de melhorar a acessibilidade em transoporte público naqueles concelhos, aumentar a atratividade para novas atividades económicas mais qualificadas, promover a inclusão social, consolidar o papel do aeroporto na região do Algarve e promover a descarbonização dos transportes.

A ferrovia

O estudo identificou constrangimentos importantes sobre a utilização de uma via única no canal ferroviário, este com poucas hipóteses de ser utilizado, que a coexistência com serviços em tram-train é muito difícil e que a sua inserção urbana implica importantes obras de adaptação das zonas de paragem, pasra além de ter sido considerado muito elevado o preço do material circulante.

Contudo, esta solução parece apresentar importantes vantagens, designadamente a ligação ao Parque das Cidades e o serviço direto ao centro de Loulé.

A rodovia

Já em relação à flexibilidade a solução rodoviária introduz um desvio do corredor ferroviário na zona de Faro e a aproximação do Aeroporto à Universidade, a utilização de um corredor paralelo ao IC4, a norte do Patacão, coincidindo com a proposta do município de Loulé, propondo também uma extensão à Fuseta.

Traçado

A solução tecnológica de metrobus(BRT) apresenta acomplementaridade com a rede ferroviária: no centro de Olhão, Faro (Bom João), Patacão (estação proposta) e Parque das Cidades, releva a necessidade de atrair novos utilizadores para a ferrovia convencional, por via da melhor articulação entre os modos de transporte e pela utilização de veículos ambientalmente mais eficientes.

Promove a utilização de veículos com melhor integração no tecido urbano e capacidade de expansão para outro tipo de serviços e procura responder às necessidades de mobilidade dos equipamentos e empreendimentos existentes e previstos. Apresenta uma oferta de maior qualidade, com horários mais adaptados às necessidades da população e melhores velocidades
comerciais.

São apresentadas algumas variantes de traçado do corredor de TPSP na cidade de Faro, como a proposta de aproximação à Estação Ferroviária de Faro (traçado base ); uma variante no acesso à estação de Bom João, que pode necessitar de envolver algumas operações de desenho urbano (traçado variante ) ou, por outro lado, criar um desvio ao centro da cidade de Faro (traçado a verde ).

No presente estado de desenvolvimento do estudo estas soluções são encaradas em pé de igualdade, pelo que a CCDR Algarve entende que devem ser analisadas em maior detalhe em fases posteriores do estudo, no sentido de avaliar os méritos e deméritos relativos de cada solução.

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