A greve dos autores terminou com o acordo provisório entre a AO Writers Guild of America (WGA) e os estúdios de Hollywood, o qual deve ser ratificados pelos membros do sindicato.
Foi uma greve histórica, que paralisou a produções de grande parte da indústria cinematográfica do país por cinco meses. O acordo como excecional, com benefícios e proteções significativas para guionistas em todos os setores, nas opinião do sindicato.
As principais reivindicações dos autores são a mudança da estrutura econômica e salarial da indústria televisiva e cinematográfica, que não oferece oportunidades de emprego suficientes, nem permite que mesmo os roteiristas mais bem-sucedidos vivam disso. Essa situação resultas da queda na renda das redes de televisão e dos serviços das plataformas de streaming.
O WGA entrou em greve em 2 de maio e a paralisação atingiu seu 145º dia no sábado, colocando-o a duas semanas da greve mais longa da história do sindicato, que durou 154 dias em 1988. O Screen Actors Guild of America (SAG-AFTRA) aderiu à greve em 14 de julho em solidariedade aos guionistas.
