Descarga da Edia é um ano de consumo de Huelva dizem espanhóis

Barragem com comportas abertas e central hidroelétrica.

Os espanhóis em Huelva também não compreenderam o simulacro da Edia, considerando que o Alqueva soltou «em três dias» a água que a população de Huelva consome num ano, com o simulacro recentemente realizado, a partir da represa de Pedrógão.

O jornal Huelva Información, refletindo a opinião local, noticiou com destaque a notícia e, embora referisse que se tratava de uma descarga ecológica, não deixou de indiretamente assinalar que tinha sido uma perda, dois anos consecutivos, o despejar «uns 300 metros cúbicos por segundo, entre os dias 27 e 29 de fevereiro».

Entretanto, chegou à imediações da Aldeia da Mesquita uma máquina de sondagens que se julga estar relacionada com a captação de água no rio Guadiana, perto do antigo porto mineiro do Pomarão.

Na margem espanhola, onde existe uma captação das águas da barragem do Chança, para abastecimento dos campos de Huelva, as organizações agrárias daquela província andaluza, após encontro com o secretário de Estado do Meio Ambiente, no Governo de Pedro Sanchez, obtiveram o compromisso para que sejam resolvidas as captações de «Bocachanza», para poderem assegurar os 75 hm3 procedentes do Guadiana, previstos no Plano Hidrológico, ainda antes de 15 de abril.

Foto créditos: Huelva Información

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jestevaocruz

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