Em Janeiro há mais um saco nos resíduos a separar

separação de resíduos orgânicos

A partir de 1 de janeiro de 2024, no próximo mês, portanto, passa a ser obrigatória a recolha seletiva de biorresíduos ou a sua separação e reciclagem na origem.

Se o consumidor separar os biorresíduos do lixo comum estará a diminuir a quantidade de resíduos despejados em aterro e, consequentemente, a contribuir para uma menor pegada ambiental.

Segundo a Deco, cerca de 37% do lixo produzido pelas famílias portuguesas é composto por resíduos orgânicos, constituído por sobras de refeições e sobras da preparação dos alimentos. Estas podem, se aproveitadas, ser encaminhadas para a produção de composto orgânico, utilizado na agricultura ou na produção de energia elétrica.

Alguns municípios em Portugal já se encontram a fazer recolha dos biorresíduos, outros estão ainda na fase de implementação de projetos piloto e muitos outros nem sequer começaram, observou aquela organização de defesa do consumidor.

Há assim, uma tarefa urgente e imperativa, uma nova responsabilidade, na definiçao dos modelos de recolha que permitam a medição dos biorresíduos separados, dos tarifários para 2024, dos incentivos monetários para que os consumidores se empenham, nessa tarefa a aacrescentar às muitas que já existem no quotidiano doméstico.

Fala-se na impolementação de um sistema de recolha seletiva desses resíduos, que se deverá manter até à implementação do sistema Pay-As-You-Throw (PAYT). Atualmente o sistema de pagamento de resíduos tem o pagamento indezado ao consumo da água, penalizando a limpeza e a higiene pessoal.

Para a DECO deve existir uma campanha nacional de comunicação sobre o tema, que, e «considerando as especificidades de cada região e os sistemas de recolha adotados localmente, mobilize os consumidores para a participação ativa na separação dos seus biorresíduos. Com essa campanha pretende-se, ainda, proporcionar uma melhor compreensão de como funciona o serviço de gestão de resíduos urbanos em Portugal».

Quais são os resíduos orgâncicos que temos de separar

Os resíduos orgânicos são, como se disse, todos os restos de alimentos, como cascas de frutas, legumes, ovos, saquetas de chá, borras de café, etc. e representam uma grande parte do lixo que produzimos e o que as autoridades decisoras esperam é que sejam reciclados de forma ecológica e útil.

A compostagem consiste em transformar a matéria orgânica em adubo natural para as plantas. Pode ser feita em casa, usando um recipiente com várias camadas onde se depositam os resíduos orgânicos e se misturam com serragem, folhas secas ou outros materiais ricos em carbono.

Temos de ter em atenção que o processo de decomposição dos resíduos orgânicos leva alguns meses. Resulta num composto rico em nutrientes que pode ser usado como fertilizante natural, mas esta solução apenas ter´s utilidade paara as zonas rurais ou para quem possui pequenas hortas. As vantagens, como reduzir o volume de lixo que vai para os aterros, evitar a emissão de gases de efeito estufa, economizar dinheiro com fertilizantes e melhorar a qualidade do solo.

Outra forma de reciclar os resíduos orgânicos é separá-los do lixo reciclável e colocá-los em sacos biodegradáveis, que se degradam mais facilmente do que os sacos de plástico, encontrados em alguns supermercados ou lojas de produtos ecológicos, mas trata-se de um custo acrescentado.

Os resíduos orgânicos separados devem ser colocados em contentores específicos, que são recolhidos pelos serviços municipais e encaminhados para aterros sanitários ou para unidades de tratamento de resíduos orgânicos. Nestas unidades, os resíduos orgânicos são submetidos a processos de digestão anaeróbia ou de compostagem industrial, que permitem produzir biogás, energia elétrica ou composto orgânico.

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jestevaocruz

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