Hoteleiros do Algarve pedem Ministério do Turismo

Arquitetura moderna, vidro reflete céu, palmeiras em primeiro plano.

A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) apela à criação de um Ministério do Turismo pelo próximo governo. A associação, que é a maior do setor na região, expressa também preocupações com a falta de soluções para os problemas de água e mão de obra.

A AHETA argumenta que um secretário de estado não é suficiente, dada a importância do turismo para a economia nacional. Em uma carta aberta aos candidatos a primeiro-ministro, a associação apresenta várias outras reivindicações, incluindo a revisão das 4.300 taxas que, segundo eles, estão afastando investidores devido à burocracia.

«A competição hoje é global. Enquanto aqui o investidor espera até 30 anos para ver uma primeira pedra, em outros lugares, após seis meses, ele pode estar construindo», afirma Hélder Martins, presidente da AHETA. A associação também destaca que o processo de licenciamento de um hotel demora cerca de sete anos.

A falta de soluções para a seca crónica no Algarve e a falta de habitação, que impede a fixação de mão de obra, são outras grandes preocupações dos hoteleiros.

A AHETA reivindica uma bolsa de terrenos onde as empresas possam construir casas para os funcionários e critica o peso dos impostos. Com a carta aberta, os hoteleiros esperam garantir que suas reivindicações não sejam esquecidas após as eleições de 10 de março

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jestevaocruz

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